OS VIAJANTES E O URSO
Um
dos homens, muito apavorado, sem pensar no companheiro, subiu depressa a uma
árvore, escondendo-se ali.
O
outro, sozinho contra o urso, vendo que não tinha outra saída possível, percebeu
que só lhe restava atirar-se ao chão e fingir que estava morto, pois ouvira
dizer que o urso jamais toca em um cadáver. E ali ficou, enquanto o urso se
aproximava e cheirava-lhe a cabeça, resfolegando. O urso ouviu bem seu nariz,
seus ouvidos, seu coração...
Como o homem se
conservasse imóvel e retivesse a respiração, supôs que ele estivesse morto e
afastou-se dali.
Quando o urso já estava bem longe, o companheiro desceu da árvore e perguntou o que o animal cochichara para o amigo.
Quando o urso já estava bem longe, o companheiro desceu da árvore e perguntou o que o animal cochichara para o amigo.
- Pergunto - disse - porque observei que ele
chegou com a boca perto do teu ouvido.
Então, o outro respondeu:
- Ora, ele não me disse segredo algum; ele apenas
recomendou-me que fosse cauteloso quando estivesse em companhia daqueles que,
diante de uma dificuldade, abandonam os amigos em
apuros.
PENSE
NISSO!
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