domingo, 21 de outubro de 2012

A ADVOGADA EVANGÉLICA

AUTORIA: ENVIADO PELA AMIGA E LEITORA ROSIANE PACHECO
INUSITADA PETIÇÃO DE UMA ADVOGADA DO RIO DE JANEIRO, DIRIGIDA AO JUIZ DA 16ª VARA DO TRABALHO.
PARA PRESERVAR A SUA IDENTIDADE, O SEU NOME E INSCRIÇÃO NA OAB/RJ SERÃO TROCADOS, COMO TAMBÉM O NOME DO SEU CLIENTE.

Exmº. Sr. Dr. juiz da 16ª. Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.
Maria de Tal da Silva, advogada do reclamante João dos Grudes dos Santos, vem, ante a presença de V. Exª, informar que, de uma forma ou de outra, resolveu renunciar aos poderes doados pelo autor na folha da procuração.
Que a presente renúncia tem motivos justificadores suficientes, trazendo  desânimo até a alma;  senão, vejamos agora:
1 - A ilustre advogada renunciante é considerada pela maioria a maior advogada de Duque de Caxias (RJ), a mais brilhante, pois sou competente, conheço muito o direito, o errado e o certo. Minha insatisfação é originária da mudança no nome de  "Justiça do Trabalho". Antes, chamava-se Junta de Conciliação e Julgamento e agora passou a chamar-se "Vara". Esta nova denominação me trouxe e me traz diariamente imensos e grandes constrangimentos.
2 - Antes, para vir fazer audiências ou acompanhar processos eu entrava na Junta, e agora sou obrigada a dizer "estou entrando na Vara", "fui à Vara", "fiquei esperando sentada na Vara". Não concordo. Sou mulher, evangélica e não gosto de gracejos. Deixo a "Vara" para quem gosta de vara, funcionários, varejistas, homossexuais, fiquem na vara, permaneçam na vara, trabalhem com vara. Saio desgostosa por não concordar com o termo pornográfico, vara pra lá, vara pra cá...
Em tempo:
Outro dia, estava entrando no prédio da Justiça do Trabalho e o meu celular tocou. Era meu marido. Ele me perguntou: onde você está? E olha só o constrangimento da minha resposta:  "Entrando na décima Vara". Assim, comunico minha renúncia. Já comuniquei verbalmente a meu ex-cliente, tudo na forma da lei.
Assim posto, peço e aguardo deferimento.
São João de Meriti - Rio de Janeiro, 05-05-2002.
Maria de Tal da Silva
Advogada
OAB - RJ 007.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Juridiquês




JURIDIQUÊS

Tem sido comum a pessoas que vão a uma audiência pela primeira vez não saberem como irão se comunicar com juiz, o promotor e até com o seu próprio advogado. Isso é o resultado lamentável de uma cultura que mais representa um vício do que uma necessidade que é o uso do “juridiquês” que nada mais é do que uma linguagem que, de tão difícil, é somente entendida por juízes, promotores e advogados, com exceção de algumas pessoas que dispensam seus tempos para pesquisar o que significam aquelas palavras tão estranhas ao cotidiano.
Essa linguagem é perfeitamente substituível, bastando para isso que aqueles que conduzem e participam da audiência tenham a preocupação e a boa vontade para se expressarem de forma compreensível a qualquer pessoa.

O “juridiquês” é usado para demonstração de erudição e poder, já que nada acrescenta na aplicação da Justiça que é o maior objetivo do Poder Judiciário, sendo uma manifestação de ego com a finalidade, inclusive, de criar um muro que separa a Justiça do povo.

O acesso à Justiça é garantia constitucional, estando escrito em um dos incisos do artigo 5º da Constituição Federal que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.” Sendo obrigação de todos os membros da Justiça, inclusive, dos advogados, a facilitação para que o cidadão tenha acesso à Justiça para buscar reparação dos seus direitos violados ou para solucionar os conflitos de interesse nos quais está envolvido.

E o acesso à justiça implica também na compreensão do conteúdo das leis e na linguagem que se usa no poder judiciário, já que as leis tratam dos direitos e deveres do(a) cidadão(ã) e o poder judiciário é órgão responsável pela aplicação delas.
A Associação dos Magistrados Brasileiros, preocupada com a inclusão do cidadão brasileiro na prestação dos serviços jurídicos lançou importante campanha para simplificação da linguagem jurídica. A campanha tem como objetivo fazer com que os integrantes do Poder Judiciário e demais operadores do Direito se comprometam sobre a necessidade de tornar a linguagem utilizada em audiência e em outros atos da justiça mais acessível ao povo.
Bem comparou o uso do “juridiquês” no Poder Judiciário com o uso do latim em missa, um ministro de um dos nossos tribunais. Tal utilização serve para acobertar um mistério que amplia a distância entre a fé e o religioso, no caso do latim e entre o cidadão e a lei, no caso do “juridiquês”.
Um juiz de Florianópolis disse: “Está eivado de ilegalidade o recolhimento do increpado ao ergástulo público”, quando poderia dizer: essa prisão é ilegal.
Não podemos, no entanto, confundir a iniciativa de combater o “juridiquês” com a suposta redução da capacidade de elaboração que os profissionais do direito devem ter. Ao contrário, o abandono dessa linguagem rebuscada e desnecessária, apresenta um novo desafio que é o de ser o agende de tradução dos conteúdos legais para a linguagem acessível a todo(a) e qualquer cidadão(ã), o que garantirá a inclusão cada vez maior do povo brasileiro nos serviços prestados pela justiça.

MIRABEL ALVES ROCHA
ADVOGADO

domingo, 14 de outubro de 2012

Introdução de Derivadas e Integraais

Acesse, ao LINK abaixo para assitir a aula de introdução de Derivadas e Integrais.

http://www.eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=128

sábado, 13 de outubro de 2012

Pense nisto

O CONSELHO

AUTORIA: DESCONHECIDA RECEBIDO POR E-MAIL - COMPROVADA A AUTORIA, SERÃO DADOS OS CRÉDITOS
Contam que certa vez, uma senhora, admiradora do Ghandi, fez uma longa viagem, desde os confins da Índia até Nova Deli, para lhe pedir um grande favor.
Mas não foi fácil. Somente depois de muito sacrifício, em virtude do grande número de pessoas que sempre estavam ao redor de Ghandi, foi que ela conseguiu ser recebida por ele.  
Tão logo avistou o Ghandi, ela pediu:
- Mestre, este meu filho tem diabete. Por favor, peça a ele que pare de comer açúcar.

Ghandi pensou por alguns instantes e, para surpresa dela, ele respondeu:
- Minha senhora, peço-lhe que retorne daqui a duas semanas...
Assim, passados quinze dias desde este encontro, a mulher voltou com o garoto. Ao serem atendidos, imediatamente Ghandi solicitou ao menino para parar de comer açúcar.
A mulher, intrigada, perguntou:
- Mestre, por que o senhor não lhe disse isso 15 dias atrás?
Então, Ghandi respondeu:
- Como eu poderia pedir algo a ele que eu mesmo não fazia?
E você, como age?

Você é daqueles que pedem para fazerem algo que você não é capaz de fazer?

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

CURSO BÁSICO DE MATEMÁTICA PURA E APLICADA

                                               Estudar é RUIM o BOM é APRENDER

Aos amantes da boa Ciência, Curso básico e os Fundamentos de Matemática, importantíssima para entender as ciências exatas. Aproveitem este curso belíssimo e importante para uma consistente e formação matématica, grátis a disposição de todos, criado pela USP-SP.


                                                   CURSO BÁSICO COMPLETO
                                                      

Dados da disciplina

Coordenadoria de Tecnologia da Informação 
Propiciar uma revisão de tópicos de Matemática da Escola Básica. Promover o estudo da variação de uma grandeza em relação à variação de outra grandeza: a ideia de função. Introduzir o conceito de taxa de variação média e instantânea: a derivada de uma função. Estudar algumas técnicas do Cálculo e as aplicações clássicas do Teorema do Valor Médio. Discutir o problema do cálculo de áreas. Introduzir o conceito de integral definida e estudar o Teorema Fundamental do Cálculo e aplicações. Estudar algumas técnicas de integração e introduzir a noção de equação diferencial.

Disciplina

PLC0001-1 Fundamentos de Matemática

EMENTA

Equações e inequações; definição de função e gráficos; funções polinomiais de primeiro e segundo graus; algumas funções racionais; funções modulares; funções inversíveis; funções exponenciais e logarítmicas; funções trigonométricas e suas inversas. Taxa de variação, velocidade, coeficiente angular da reta tangente; o conceito de derivada em um ponto; a função derivada; aproximações e linearidade local; conceitos intuitivos e definições de limite, de continuidade e de diferenciabilidade; regras de derivação. O Teorema do Valor Médio e suas aplicações. O comportamento de uma função: um estudo qualitativo; o gráfico de uma função; comportamento no infinito, regras de L'Hospital. Problemas de otimização. O problema do cálculo de áreas; a integral de Riemann e suas propriedades; o Teorema Fundamental do Cálculo e funções dadas por integrais; técnicas de integração; noções de equações diferenciais e aplicações

OBJETIVO

Propiciar uma revisão de tópicos de Matemática da Escola Básica. Promover o estudo da variação de uma grandeza em relação à variação de outra grandeza: a idéia de função. Introduzir o conceito de taxa de variação média e instantânea: a derivada de uma função. Estudar algumas técnicas do Cálculo e as aplicações clássicas do Teorema do Valor Médio. Discutir o problema do cálculo de áreas. Introduzir o conceito de integral definida e estudar o Teorema Fundamental do Cálculo e aplicações. Estudar algumas técnicas de integração e introduzir a noção de equação diferencial.   

ÍNDICE DE VÍDEOS DA DISCIPLINA

  1. Apresentação da disciplina
  2. Cálculo e Derivadas
  3. A História da matemática - As fronteiras do espaço
  4. Metrologia
  5. As Cônicas: Elipse
  6. Funções e Inequações
  7. Funções Trigonométricas
  8. Introdução às Derivadas e Integrais - parte 1
  9. Introdução às Derivadas e Integrais - parte 2
  10. Introdução às Derivadas e Integrais - parte 3
  11. Introdução às derivadas e integrais - parte 4
  12. Introdução às derivadas e integrais - parte 5
  13. Introdução às derivadas e integrais - parte 6
  14. Introdução às derivadas e integrais - parte 7
  15. Funções Exponenciais
  16. Funções Logarítmicas
  17. Funções Trigonométricas
  18. Limites - Parte 1
  19. Limites - Parte 2
            

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